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Curiosidades sobre a CBMM

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Por: Sandra Carvalho Em 1 de novembro de 2022

Cinquenta anos de parceria com o Japão

No dia 4 de outubro, a cidade de Tóquio foi palco da celebração dos 50 anos de parceria entre a CBMM e o Japão. O encontro para celebrar este marco reuniu clientes, acionistas, centros de tecnologia e representantes da indústria, bem como colaboradores da CBMM, tanto do Brasil quanto das subsidiárias. Durante estas cinco décadas, importantes cooperações foram estabelecidas com parceiros como a Sojitz Corporation, JEF Steel Corporation, Nippon Steel Corporation e Jogmec Japan Oil, Gas and Metals National Corporation. Há mais de 10 anos o mercado japonês se destaca com o consumo entre 7 e 8 mil toneladas anuais, sendo um dos principais mercados para produtos de nióbio no mundo. A parceria com a Toshiba e a Sojitz, por exemplo, são exemplos no desenvolvimento de baterias de lítio com ânodos de óxidos mistos de nióbio e titânio.

Parceria com a Toshiba no programa de baterias | CBMM/Divulgação

Principal mercado é a China

A principal aplicação do nióbio é em aços avançados, sendo que a maior parte da produção (96%) é exportada para a China e outros países asiáticos, como Japão, Índia e Coreia do Sul, além da Europa e América do Norte. A CBMM fornece a maior parte do Nióbio consumido no Brasil, cujo volume representa aproximadamente 4% da venda total da empresa.

Criadouro científico de fauna silvestre

A CBMM mantém em Araxá o criadouro científico de fauna silvestre do CDA é referência no cuidado de animais resgatados em diversos locais do estado de Minas Gerais. O local, inclusive, é pioneiro na reprodução dos lobos-guará, com 67 filhotes nascidos desde 1990. Tamanduás-bandeira, antas, araras canindé e macacos são outros exemplos de espécies ameaçadas de extinção protegidas pela empresa e, posteriormente, reintroduzidas na natureza. 

Animais recebem tratamento e apoio no localizada | Crédito: CBMM Divulgação

O nióbio não é raro

Além do Brasil, existem mais de 85 depósitos de minérios que podem servir como base para a produção do Nióbio, em locais como: Rússia, Canadá, Groenlândia, Angola, Gabão, Quênia, Estados Unidos da América, China, Arábia Saudita, Austrália, Tanzânia, República Democrática do Congo, Finlândia, Maláui, Noruega, África do Sul, Zâmbia, Namíbia, Índia, Espanha e outros. O Brasil possui, atualmente, a maior reserva de pirocloro em produção, um dos minérios-base para a produção de produtos de Nióbio, localizada em Araxá, Minas Gerais, porém, existem dezenas de outros depósitos de minerais ao redor do mundo. O Brasil é o maior produtor mundial desse metal, com cerca de 90% da produção de Nióbio mundial.

O nióbio torna outros produtos mais leves e resistentes | Crédito: CBMM Divulgação

Djalma Guimarães encontrou reservas

O engenheiro civil e metalúrgico brasileiro Djalma Guimarães foi um dos mais importantes geocientistas do Brasil e considerado pioneiro em diversos campos da geociência. Mas foi a descoberta das jazidas de pirocloro em Araxá, em 1953, que lhe deram relevância internacional.

Djalma descobriu as jazidas de pirocloro, mineral usado na produção de nióbio pela CBMM em Araxá | Crédito: Reprodução

Produto é obtido após várias etapas

Os produtos de nióbio são obtidos por meio do processamento do minério de pirocloro e envolvem mais de 15 processos produtivos e 160 etapas. O minério das minas de Araxá possui o teor médio de 2,5% de óxido de nióbio. A primeira etapa do processo é a concentração. O produto da concentração alcança um teor de 50% a 55% de Óxido de Nióbio. A partir deste concentrado, produzido com tecnologia proprietária da CBMM, segue-se para as etapas de refino: dessulfuração (redução do teor de enxofre e umidade); desfosforação (redução dos teores de fósforo e chumbo, que são depositados em células especiais); e a produção de Ferronióbio por meio de redução aluminotérmica realizada em forno elétrico. Essas são as etapas para a produção do Ferronióbio. Para obter os outros produtos, incluem-se uma série de etapas adicionais, todas com tecnologia própria da CBMM.

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