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Curiosidades sobre a década de 1980

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Por: Sandra Carvalho Em 13 de setembro de 2022

Uma das poucas aparições de Tancredo durante a internação, ao lado da esposa, Risoleta Neves | Crédito: Gervasio Batistas/ABr

Sobre a internação de Tancredo

Quando Tancredo Neves, doente e hospitalizado, teve o quadro de saúde agravado e foi transferido de Brasília para o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo, houve comoção popular. As ruas próximas do complexo hospitalar viraram o principal lugar de peregrinação do País. Populares faziam vigília no local, esperando por notícias sobre o quadro de saúde do presidente. Segundo noticiado pelos jornais da época, a área interna do hospital parecia um departamento do Planalto, pois ficou lotada com a presença de senadores, deputados, governadores, senadores, deputados, religiosos, entre outras figuras públicas.

“Coração de Estudante” virou ‘hino’

Uma das músicas preferidas de Tancredo Neves era “Coração de Estudante”, composta em 1983 por Wagner Tiso e gravada por Milton Nascimento. A canção foi originalmente composta em homenagem ao senador Teotônio Vilela, um símbolo da campanha Diretas Já!. Quando Tancredo ficou doente, a canção virou uma espécie de “hino da pátria”, cantada pelas ruas das capitais como uma espécie de oração pela cura do presidente-eleito.

José Sarney foi presidente do Brasil de março de 1985 a março de 1990 | Crédito: Marcelo Camargo/ABr

Sarney admitiu erro sobre a moratória

O ex-presidente José Sarney admitiu que errou quando declarou moratória, em fevereiro de 1987. Ele suspendeu o pagamento da dívida externa por alguns meses. “Foi um erro (a moratória), um erro extraordinário. Não fizemos a moratória por razões políticas, mas por questões técnicas. Posso revelar, agora, o patamar de nossas reservas na época: apenas 3,2 bilhões, dinheiro que não dava para um mês de importações. Quando decretei a moratória, imaginei que fosse ter apoio interno ao menos daqueles partidos que diziam condenar o pagamento da dívida externa, mas nem isso aconteceu. Passaram a gritar ‘Fora Sarney’”, disse em entrevista à Revista “Veja”, em 1998.

Sílvio Santos liderou as pesquisas de intenção de foto enquanto esteve candidato em 1989 | Crédito: Reprodução do Youtube

Sílvio Santos foi barrado nas eleições de 1989

As eleições para presidente da República de 1989 contava com 22 candidatos. Com as campanhas já em andamento, o apresentador e dono do SBT, Silvio Santos, chacoalhou o cenário ao entrar na disputa. Ele substituiu o candidato Armando Corrêa, do Partido Municipalista Brasileiro (PMB). O impacto foi imediato. O apresentador logo apareceu à frente de Fernando Collor (PRN), até então líder nas pesquisas de intenção de voto. Mas, dias depois, a candidatura de Sílvio foi impugnada. Faltando menos de uma semana para o pleito presidencial, o Tribunal Superior Eleitoral barrou a candidatura do apresentador, que já liderava as pesquisas. Silvio Santos foi obrigado a deixar a disputa menos de um mês após entrar. Fernando Collor vence as eleições.

A vilã Odete Roitman foi interpretada por Beatriz Segal | Crédito: Rede Globo/Divulgação

Quem matou Odete Roitman?

A pergunta “Quem matou Odete Roitman” permeou o imaginário do povo brasileiro no final de 1988 – quando a empresária Odete Roitman, personagem vivida por Beatriz Segal, foi morta a tiros na última fase da novela Vale Tudo; A resposta só veio o último capítulo foi ao ar, em janeiro de 1989, quando a verdadeira assassina – Leila (Cassia Kiss) – foi revelada. O folhetim de Gilberto Braga, exibido pela Rede Globo, marcou época na teledramaturgia brasileira porque questionou as desigualdades do País e colocou no enredo a eterna disputa entre corrupção x honestidade.

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