Home >> Quem Fez História >> Esforços de hoje são pela transformação do planeta
Por: Redação Digital Em 18 de outubro de 2022
Daniela Maciel
Ao longo dos seus 90 anos de vida e serviços prestados, o DIÁRIO DO COMÉRCIO noticiou, participou, incentivou e liderou diferentes movimentos que tinham como objetivo dar a Minas Gerais o lugar de destaque que o tamanho e a força econômica do Estado justificam. Entre as iniciativas mais recentes estão os Diálogos DC e o Movimento Minas 2032 – pela transformação global (MM 2032).
O mais jovem, lançado oficialmente em 2017, é hoje o guarda-chuvas que abriga discussões, ações e geração de conteúdo voltadas para a cobertura e disseminação de conceitos como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as práticas ESG (responsabilidade socioambiental e governança).
De acordo com a presidente do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Adriana Costa Muls, tudo começou com o desejo de aproveitar a mobilização alcançada pelo Prêmio José Costa a partir da sua primeira edição, em 2007, e transformar as questões levantadas em conhecimento e propostas. Foi assim que surgiram os Diálogos do Prêmio José Costa, depois convertidos em Diálogos DC, em 2015.
“Hoje o grande movimento que o DIÁRIO DO COMÉRCIO organiza é um movimento Minas 2032, lançado em 2017, mas que já acontecia de forma extraoficial desde 2015 por meio do que a gente começou chamando de Diálogos do Prêmio José Costa e que depois se transformou em Diálogos DC. A origem disso tudo, porém, é lá em 2007, quando a gente lança, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), o Prêmio José Costa. O objetivo era reconhecer as empresas que se destacavam nos mais importantes setores econômicos do nosso Estado e que tinham valores alinhados com o pensava o nosso fundador”, relembra Adriana Muls.
Várias propostas foram apresentadas para não deixar que os temas levantados ao longo da premiação se perdessem entre uma edição e outra. Mas a ideia dos Diálogos do Prêmio José Costa foi a que vingou.
Inspirado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS, o objetivo é criar uma comunidade de desenvolvimento para a construção conjunta de reflexões e ações efetivas para promoverem a consolidação dos ODS, instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015.
“Discutíamos entre um prêmio e outro como alimentar aqueles encontros tão ricos. Nesse momento, já com a parceria do Instituto Orior, queríamos aproveitar todo aquele potencial para criar esse movimento junto com os setores, discutindo um projeto de futuro pautado pelo compromisso ético”.
Para alcançar os ambiciosos objetivos, o MM 2032 se estruturou de maneira prática, com o Conselho Diretor, formado por presidentes e CEOs das empresas e entidades participantes; o Comitê Organizador, formado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO e Instituto Orior; e Comitê Executivo, com representantes de todos os participantes: governo, academia, empresas e entidades. A macro-orientação é a adequação dos ODS em Minas articulando iniciativas afins com o Brasil e o mundo.
“Em 2017 lançamos o Movimento e levamos o Diálogos para dentro desse guarda-chuvas porque ele discute, justamente, os eixos estruturantes do Movimento – qualidade de vida, qualidade da democracia, qualidade da cultura e educação, qualidade da cidadania, qualidade ambiental, geração e distribuição de riquezas, inovação e produção tecnológica e produção responsável e competitividade. Entendo que podemos trazer olhares diversos para discutir um determinado tema com o intuito de estruturar esse projeto de futuro que desejamos. Tudo isso porque acreditamos que a gente carece desse exercício de falar e escutar se quisermos fazer parte de uma transformação profunda”, completa a presidente do DIÁRIO DO COMÉRCIO.
O Movimento Minas 2032 pela transformação global é dividido nos grupos de trabalho (GTs): – Minas, Articulação, Interiorização, Educação, Estado, Empresa, Terceiro Setor e Comunicação – e abriga atualmente 43 empresas, entidades e entes do setor público.
Parceiro de longas jornadas, o Instituto Movimento pela Felicidade (IMF) chegou ao MM 2032, segundo o seu presidente, Benedito Nunes, através de um convite feito pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO e Instituto Orior, aceito imediatamente.
“Eles entenderam que a natureza dos temas tratados nos dois ambientes eram similares e complementares, principalmente pelo ODS 3 que trata da saúde e bem-estar. O convite foi aceito de pronto e o que mais chamou a atenção foi o nível e a pluralidade das representações presentes no MM 2032. Realmente, um grupo seleto, muito focado na busca de soluções para os desafios de Minas e do Brasil”, destaca Nunes.
Atualmente o IMF participa do Conselho e participa das discussões sobre cidades sustentáveis, onde a felicidade e o bem-estar aparecem como agendas contemporâneas para a sustentabilidade.
“Acreditamos que toda construção exige esforço e perseverança e essa é uma característica do Movimento, que avança a cada dia conquistando novas adesões e contribuições. Para o Instituto, é uma excelente oportunidade de manter o tema da felicidade e bem-estar em um fórum qualificado, podendo surgir oportunidades de projetos em conjunto, em benefício do desenvolvimento sustentável”, afirma o presidente do IMF.
O secretário-executivo do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB), Hernani Castro, relembra que a aproximação da entidade aconteceu por conta dos Diálogos DC. O BHC&VB integra o GT 3 “Interiorização dos ODS”.
“Íamos a todos os Diálogos DC na sede do jornal. Os assuntos eram interessantes e rendiam muito para Minas Gerais e para Belo Horizonte. O DIÁRIO DO COMÉRCIO é um veículo que faz parte da minha história, desde o saudoso José Costa até a Adriana, que está fazendo uma gestão moderna e fazendo de um jornal de 90 anos um dos principais jornais do bem deste País. Esses últimos anos foram fantásticos com a evolução do Movimento, com tanta gente capacitada, gente que faz e acontece. O nosso objetivo é fazer de Minas Gerais o melhor estado do Brasil para se viver a partir de 2030/2032”, pontua Castro.
Já a Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (Fundamig) chegou ao MM 2032 por intermédio do Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CeMais), que já participava do Movimento. Logo passou a participar do GT 6 – ODS no terceiro setor. O que mais chamou a atenção da superintendente-executiva da Fundamig, Julia Caldas, foi a diversidade presente no Movimento Minas 2032.
“A participação tanto das empresas, como de organizações dos três setores é muito importante. Do meu ponto de vista é a maior riqueza do Movimento. Definimos um plano de ação com o objetivo de somar forças e de otimizar um trabalho que já era realizado. Agora estamos com vários projetos para levar os ODS de forma simples para o maior número de organizações possível”, completa Júlia Caldas.
Nove décadas em prol do desenvolvimento