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Curiosidades sobre a Cedro Têxtil

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Por: Sandra Carvalho Em 17 de julho de 2022

Equipamentos foram trazidos para fábrica com a ajuda de carros de boi | Crédito: Cedro Têxtil/Divulgação
  • Na vinda do primeiro maquinário para a fábrica da Cedro, 250 toneladas seriam trazidas de carros de boi. Como cada carro de boi, conseguia carregar em média de 80 a 100 arrobas ( o equivalente a 1.200 ou 1.500 quilos, respectivamente). Estima-se, que teriam sido necessários, aproximadamente 200 carros, seus carreiros e bois de substituição. Foram meses de viagem.
  • O problema para entender as instruções em inglês escritas sobre o primeiro maquinário, que veio faltando algumas peças, bem como o relacionamento com os técnicos enviados pela fabricante só foi resolvido quando o superintendente da mineradora Morro Velho, J.N. Gordon, colocou à disposição de Bernardo Mascarenhas um intérprete, que ficou na fábrica por 8 meses.
  • Hoje em dia não há nenhum membro da família Mascarenhas na gestão da empresa. A companhia é listada em bolsa, mas ainda há descendentes de Bernardo e irmãos entre os acionistas. É a sexta geração.
  • A Cedro começou fabricando tecidos mais grossos e a Cachoeira, tecidos mais finos. Após a fusão, já no início do século 20, a companhia trouxe a chita para o Brasil. Hoje, a Cedro está focada em tecidos tecnológicos (linha work wear) – que vão desde tecidos antibacterianos até a roupa que o astronauta Maros Pontes usou na estação espacial em 2005. E também na linha jeans wear, voltada para a moda.
  • A preocupação com a sustentabilidade é antiga. Em 1929, a Cedro Têxtil construiu uma usina hidrelétrica própria, que forneceu energia para as suas unidades. A empresa é capaz de tratar 100% dos efluentes gerados no processo industrial.

Sobre funcionários

  • A diva do samba Clara Nunes foi funcionária da Cedro antes de se tornar uma cantora mundialmente famosa. Trabalhou como tecelã na companhia, em Caetanópolis, em 1956. Mas a música falou mais alto e logo logo o ofício foi abandonado. No Museu da Cedro, em Caetanópolis, há um espaço dedicado a Clara Nunes.
  • Um gerente de área de uma das fábricas da companhia representa a quinta geração da mesma família que trabalha na companhia. Tudo começou com o tataravô do funcionário. É comum na empresa, diferentes gerações de uma mesma família ingressarem no trabalho.
  • Nos últimos anos, a companhia vem implantando a filosofia japonesa Kaizen, em que os colaboradores propõem melhorias contínuas nas dependências da empresa e nas comunidades onde estão inseridos.

Sobre Bernardo Mascarenhas, o ‘Barão de Mauá’ mineiro

Bernardo estudou no colégio interno do Caraça, aprendeu a tocar piano e era um exímio pianista. Não tinha interesse em seguir com as tradicionais carreiras da época de médico ou advogado.

  • Logo após implantar as companhias Cedro e Cachoeira, antes da fusão das duas empresas, Bernardo já era o maior conhecedor em indústria têxtil no Brasil, tendo dado consultoria a vários outros empreendimentos
  • A primeira indústria têxtil com teares elétricos foi criada por Bernardo em Juiz de Fora.
  • Era alucinado por novidades tecnológicas. Fez estágio com Thomas Edson (inventor da eletricidade) e, em consequência, fez o projeto de iluminação de Juiz de Fora e, posteriormente, em 1898, de Belo Horizonte, a capital que acabava de nascer.
  • Bernardo implantou o conceito de treinamento de mão de obra no setor industrial mineiro.
  • Bernardo Mascarenhas morreu aos 52 anos em Juiz de Fora com vários projetos em andamento.
  • E para quem se interessa em saber mais sobre a memória desses 150 anos de empresa, que ajudam a preservar também a memória nacional, a Cedro Têxtil mantém o Museu Décio Magalhães Mascarenhas, em Caetanópolis (MG). O tour virtual pode ser acessado no.

Acesse o tour virtual

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